sábado, 8 de outubro de 2011

A carreira artistica

A sua paixão pela representação bidimensional, fez com que buscasse se aprimorar na pintura. Então, no ano de 1963, participa de curso no Centro Cultural Brasil Estados Unidos, ministrado pelo pintor italiano Armando Balloni.
Sua presença mais marcante no cenário das artes plasticas paraense se fez entre 1952 e 1972, duas décadas, onde produziu uma arte de vanguarda e discurso plástico de influência modernista, fruto de seu contato com a então produção emergente do país e apreciado nas Bienais Internacionais de São Paulo, tendo colecionado vários prémios neste período.
Participou, após seleção local e nacional, da IX Bienal de Artes Plásticas de São Paulo e, junto com Waldir Sarubi, foram os primeiros artistas a representar o Pará, em 1971. Executou em Belém a primeira obra tridimensional com características de instalação na I Bienal da Amazônia, realizada no Teatro da Paz em 1972, tendo sido premiado por referida obra.
Durante oa anos de 1952 a 1962, trabalhou também como desenhista do arquiteto italiano Guillio Toppino, que montará em Belém uma loja de móveis e decorações que com seu fino e apurado bom gosto, o influenciara no aprimoramento dos projetos decorativos para ambientes diversos. Com a morte repentina deste arquiteto e o fechamento de sua loja, desperta-lhe a idéia de prosseguir executando projetos e serviços decorativos, para isso monta no térreo de sua casa um pequeno atelier, onde vai dar continuidade ao exercício da tridimensionalidade.
Não se pode esquecer que a trajetória do artista também passou pelo samba, no decorrer das décadas de 1960 e 1970, foi Diretor de Arte do "Rancho Não Posso Me Amofina", de onde atualmente é Sócio Benemérito, por seu trabalho artístico que contribuiu para conquista de várias vitórias daquela agremiação.
Em seu retorno à apresentação pública de sua produção plástica, em 1987, com a exposição "Nossa Belém Antiga", assume o seu caminho como pintor e passa também a exercitar-se na aquarela, prosseguindo em sua pesquisa plástica na bidimensionalidade, com a temática figurativa representando muito mais do que nosso patrimônio arquitetônico, as paisagens naturais, a vida ribeirinha, e sim de tudo o que constitui nossas referências culturais.

Um comentário:

  1. http://ateliefranciscomelo.blogspot.com.br/2013/07/arte-educador-no-projeto-rodas-de.html

    Olá Senhor Branco de Melo, convido-o para visitar o blog de Francisco Melo.

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