segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Principais Exposições

1942 - 2º lugar no Concurso de Cartazes/Segunda Guerra Mundial, da Escola Industrial de Belém.
1952 - 1º Salão Oficial de Belas Artes do Pará. Prêmio Estimulo.
1963 - 1º Salão de Artes Plásticas da UFPA.
1965 - 2º Salão de Artes Plásticas da UFPA, Mensão Honrosa e prêmio viagem à Bienal de São Paulo.
1967 - Coletiva na Galaria Angelus - Teatro da Paz.
1970 - I Salão Oficial da Artes Plásticas do Governo do Estado do Pará. Prêmio Belauto e selação para representar o Pará na Pré-Bienal de São Paulo.
1971 - Selecionado na Pré-Bienal de São Paulo.
1971 - IX Bienal de São Paulo.
1971 - Coletiva Universiartes - Galeria Angelus.
1972 - 1ª Bienal da Amazônia de Artes Visuais do Estado do Pará. Prêmio Distinção e Criatividade.
1975 - Salão de Arte comemorativa do Dia do Servidor Público no Rio de Janeiro.
1987 - Individual "Nossa Belém Antiga" na Galeria Theodoro Braga.
1987 - Coletiva "ARTEPAIXÃO" na Galeria Theodoro Braga.
1987 - Coletiva "Artistas da Amazônia" - Álbum Spala - Ed Limitada - RJ.
1988 - Individual "Belém Nossa de Cada Dia" na Galeria Theodoro Braga.
1990 - Individual "Algo do Nosso" - Galeria Theodoro Braga.
1993 - Exposição "Círio 200" - Clube de Engenharia do Pará.
2000 - Individual "A Margem" - Galeria Municipal de Arte.
2000 - Coletiva " Ver Belém" - Galeria Debret.
2001 - Coletiva de Arte Comtemporânea - Galeria Debret.
2001 - Coletiva "Expressão de Fé" - Centro Social de Nazaré.
2002 - Comemoração e Retrospectiva "60 Anos de Arte" - Museu de Arte de Belém.
2003 - Individual "O Círio através dos Séculos" - Clube de Engenharia do Pará.

sábado, 8 de outubro de 2011

A carreira artistica

A sua paixão pela representação bidimensional, fez com que buscasse se aprimorar na pintura. Então, no ano de 1963, participa de curso no Centro Cultural Brasil Estados Unidos, ministrado pelo pintor italiano Armando Balloni.
Sua presença mais marcante no cenário das artes plasticas paraense se fez entre 1952 e 1972, duas décadas, onde produziu uma arte de vanguarda e discurso plástico de influência modernista, fruto de seu contato com a então produção emergente do país e apreciado nas Bienais Internacionais de São Paulo, tendo colecionado vários prémios neste período.
Participou, após seleção local e nacional, da IX Bienal de Artes Plásticas de São Paulo e, junto com Waldir Sarubi, foram os primeiros artistas a representar o Pará, em 1971. Executou em Belém a primeira obra tridimensional com características de instalação na I Bienal da Amazônia, realizada no Teatro da Paz em 1972, tendo sido premiado por referida obra.
Durante oa anos de 1952 a 1962, trabalhou também como desenhista do arquiteto italiano Guillio Toppino, que montará em Belém uma loja de móveis e decorações que com seu fino e apurado bom gosto, o influenciara no aprimoramento dos projetos decorativos para ambientes diversos. Com a morte repentina deste arquiteto e o fechamento de sua loja, desperta-lhe a idéia de prosseguir executando projetos e serviços decorativos, para isso monta no térreo de sua casa um pequeno atelier, onde vai dar continuidade ao exercício da tridimensionalidade.
Não se pode esquecer que a trajetória do artista também passou pelo samba, no decorrer das décadas de 1960 e 1970, foi Diretor de Arte do "Rancho Não Posso Me Amofina", de onde atualmente é Sócio Benemérito, por seu trabalho artístico que contribuiu para conquista de várias vitórias daquela agremiação.
Em seu retorno à apresentação pública de sua produção plástica, em 1987, com a exposição "Nossa Belém Antiga", assume o seu caminho como pintor e passa também a exercitar-se na aquarela, prosseguindo em sua pesquisa plástica na bidimensionalidade, com a temática figurativa representando muito mais do que nosso patrimônio arquitetônico, as paisagens naturais, a vida ribeirinha, e sim de tudo o que constitui nossas referências culturais.

domingo, 2 de outubro de 2011

Biografia do artista

 
Mamoel Rodrigues Branco de Melo, nasceu em Belém-Pará, em 30 de novembro de 1923, filho de Manoel Rodrigues de Melo, funcionário da ECT e da dona de casa Maria Tarcila Branco de Melo. Já no 3º ano primário venceu um concurso de cartazes, promovido pela diretoria do Grupo Escolar José Veríssimo, onde estudava.
Em 1942, cursando a 1ª série da Escola Industrial de Belém, onde formou-se desenhista no curso de Mecânica, obteve o 2º lugar em concurso alusivo à Segunda Guerra Mundial, promovido pela escola. Nesta oportunidade estudou desenho com o mestre João Pinheiro dos Prazeres, a quem imputa a base de sua formação e aprimoramento de seus conhecimentos sobre a técnica do desenho.
Diplomado em 1944, foi nomeado no ano seguinte, através de concurso, como Desenhista do Serviço do Patrimônio da União, do Ministério da Fazenda, cargo que acupou até 1983, quando se aposentou.
Casado com a professora normalista Maria José Lima de Melo desde 1950, constituiu família de cinco filhos (Haroldo, Gilberto, Leopoldo, Maria Regina e Maria Lúcia), aos quais se referencia como marcos de sua vida. A vida familiar influenciou inclusive no fluxo de sua produção artística, que foi interrompida na década de 70 devido entre outros fatores as questões familiares.